Terça-feira – 31/05 – 19:30
Convidado: Luiz Eduardo Soares
Com Martiniano Cavalcante, Jefferson Moura e Henrique Acker
Leia Mais...»Projeto que visa blindar PMs de controle institucional avança no Congresso e pode enterrar décadas de luta pela reforma do modelo policial. É preciso barrá-lo: poder político e população não podem ficar ainda mais reféns das armas
Luiz Eduardo Soares reage à reunião de Bolsonaro com embaixadores e defende mobilização da sociedade contra tentativa de golpe
por Ivan Longo
O antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, em texto que viralizou nas redes sociais na segunda-feira (18), considera que a reunião de Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores estrangeiros configura um anúncio de golpe ao mundo. Na apresentação a representantes diplomáticos, o presidente repetiu teorias conspiratórias, já desmentidas, sobre fraude nas urnas, atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e fez declarações golpistas no sentido de ameaçar a realização das eleições deste ano. “O golpe foi anunciado, hoje, oficialmente, e para o mundo. A situação nunca foi tão grave.
Leia Mais...»Facebook, 18 dejulho de 2022
O golpe foi anunciado, hoje, oficialmente, e para o mundo. A situação nunca foi tão grave. Nos EUA, Trump anunciou, antecipadamente, que não aceitaria o resultado das eleições (se perdesse). Bolsonaro acaba de declarar que, se a legislação eleitoral em vigor for mantida, não haverá eleições.
Leia Mais...»Facebook, 17 de julho de 2022
A grande mídia lava as mãos
Luiz Eduardo Soares
Observem que curioso: quando duas crianças brigam na escola, obtém-se resultados opostos se o inspetor diz que “fulano agrediu beltrano” ou que “beltrano acusa fulano” de tê-lo agredido. No primeiro caso, trata-se de saber se a vítima está bem e o que fazer com o agressor para que a agressão jamais se repita. No segundo caso, levantam-se suspeitas tanto sobre o acusador quanto sobre o acusado e, não raro, quem paga o pato é o acusador, cuja imagem oscila entre delator e covarde. No primeiro caso, a tendência é que se puna o agressor. No segundo, a tendência é que se suplique ao acusador que cesse a confusão, e ambos são repreendidos. “Essas crianças, diz-se com enfado e resignação, sempre aprontando…”
Leia Mais...»Facebook, 12 de julho de 2022
Luiz Eduardo Soares
Tem a ver com ódio, sim, como todo mundo (de bom senso) tem dito. Estamos
todos chocados e tristes (mesmo aqueles adversários do Marcelo, em Foz do Iguaçu,
que não foram inteiramente devorados pelo fanatismo). Mas não se trata propriamente
de ódio, que é uma força vital como os outros afetos -o ódio não nos é estranho, nem
poderia sê-lo, e não há como exorcizá-lo. O ponto que a agulha da crítica deve espetar é
a autorização.
Terça-feira – 31/05 – 19:30
Convidado: Luiz Eduardo Soares
Com Martiniano Cavalcante, Jefferson Moura e Henrique Acker
“A jogada de Bolsonaro é imprimir mais violência, multiplicar casos, trazer para a agenda essas questões, radicalizar as polarizações na sociedade em torno desse tipo de discurso. A jogada do bolsonarismo, do Claudio Castro aqui no Rio, da ultradireita, dos fascistas é: vamos multiplicar os casos, vamos jogá-los no caldeirão desse debate infindo. Bolsonaro não tem mais nada a propor senão violência e arma. Temos que ter muito cuidado. Não vamos nos silenciar, mas vamos denunciar a operação e apontar para a agenda popular, que é a pauta da miséria, da fome, do desalento, do desemprego, da destruição do nosso país”.
Leia Mais...»247 – Luiz Eduardo Soares, professor da UFRJ e especialista em segurança pública, avaliou, em entrevista à TV 247, que a chacina na Vila Cruzeiro, que deixou 26 mortos, foi uma operação política, e não de segurança pública.
Segundo ele, um dos principais objetivos da matança é exacerbar o antagonismo com o STF. Além disso, o evento atrai a esquerda para a armadilha da pauta da segurança pública, que deve ser enfrentada seriamente.
“Temos de denunciar a brutalidade policial letal, falar do genocídio de jovens negros e pobres”, disse. “Se trata de uma operação política buscando nos atrair para uma armadilha, de modo que as questões que estão levando o Lula a uma eleição no primeiro turno sejam substituídas por um debate que, para ser vencido, exigiria que nós enfrentássemos questões que negligenciamos. Temos de vencer essas eleições e iniciar, junto com o processo de reconstrução do Brasil, esse trabalho que foi adiado desde 1988″.
Outras Palavras, 03, de maio de 2022
O que pode proteger a democracia dos fascistas não são os acordos e instituições, mas as emoções tomando as ruas, eletrizando o país. E um horizonte de mudanças profundas em uma sociedade que, sem elas, ruma para a auto-destruição
Leia Mais...»Para o site Outras Palavras, 19/02/22
Pacto contra o racismo e o ódio aos pobres. Núcleos populares para garantir a aplicação de novas políticas. Defensorias Públicas fortalecidas. Mesmo que reúna múltiplos interesses, frente antifascista pode mudar a face da segurança pública.
O Brasil precisa de mudanças profundas e urgentes, mas qualquer candidatura progressista que tente se viabilizar para derrotar o neofascismo bolsonarista necessitará coligar-se com forças conservadoras, em torno de um projeto centrista de reconstrução democrática. A situação é tão dramática e o país regrediu tanto, que a vitória da coalizão moderada será celebrada como o triunfo da vida sobre a morte.
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