Entrevista com Vândalo
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Depois de Depois do Filme
Luiz Eduardo Soares
É a terceira vez que escrevo sobre espetáculos de Aderbal Freire Filho. Escrevi sobre O Púcaro Búlgaro, Moby Dick e, agora, compartilho com os leitores algumas impressões sobre Depois do Filme. Como, em matéria de produção acadêmica, teatro, cinema e literatura, só escrevo sobre o que admiro, me dá prazer e me encanta, a sequência constitui, em si mesma, modesta homenagem pessoal: expressa o reconhecimento da qualidade e a reverência pela obra de Aderbal. Por falar em admiração e apreço, cito meu saudoso mestre e amigo, Richard Rorty, que dizia mais ou menos assim: “Não gostou? Faça diferente.”
Leia Mais...»Repetições e a crítica teatral
Luiz Eduardo Soares
Assisti a montagem emocionante de um texto notável, escrito por Hélio Sussekind: “Recordar é viver” (dirigido por Eduardo Tolentino, com excelentes atores, entre eles Suely Franco e Sérgio Brito, cujos desempenhos marcarão época). Está em cartaz no Rio, no CCBB, e o preço do ingresso é mínimo (R$ 5,00). Hélio teve a coragem de voltar a um tema forte, matricial, arcaico e permanente: família.
Leia Mais...»Moby Dick: O Anti-Fausto de Aderbal
Luiz Eduardo Soares
Se me perguntarem o que é teatro político –se é que esta categoria faz sentido, uma vez que supõe um improvável teatro apolítico–, eu diria, sem hesitar: aquele que encena Fausto, em qualquer uma de suas ilimitadas encarnações. Porque este é o dilema político, ou melhor, o dilema, por excelência, da política pós-muro: o pacto com o diabo, entendido como a assimilação de condições e a mimetização de práticas cuja negação fundamentou a identidade do (anti)herói. Seu destino, no poder, é converter-se no outro que lhe dera sentido por antagonismo.
Você Já Foi à Bulgária?
Luiz Eduardo Soares
Aderbal Freire-Filho dirigiu um espetáculo primoroso e inesquecível, com atores notáveis e excelentes soluções na cenografia, nos figurinos, na sonoplastia e na iluminação: O Púcaro Búlgaro, que ainda pode ser visto no Teatro Poeira, em Botafogo, no Rio de Janeiro –pelo menos por mais algumas pouquíssimas semanas. A montagem põe em cena o romance homônimo de Campos de Carvalho, literalmente, digo, teatralmente, digo… Bem, é melhor explicar. Será possível? Acho que não. Melhor você conferir pessoalmente. Enquanto isso, algumas palavras à guisa de convite.
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