Terça-feira – 31/05 – 19:30
Convidado: Luiz Eduardo Soares
Com Martiniano Cavalcante, Jefferson Moura e Henrique Acker
Facebook, 04/08/2022
Amigos e amigas, o PSB, o PV, a Rede, o PCdoB, o Solidariedade e o PSOL entraram ontem (dia 3 de agosto de 2022), no STF, com uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) para que, de modo cautelar e preventivo, seja declarada a inconstitucionalidade de determinada legislação infra-constitucional sobre as PMs -anterior à promulgação da Constituição e francamente inconstitucional, mas ainda em vigor- e que tem sido referida em algumas ameaças golpistas, como suas supostas fundamentações legais.
Leia Mais...»Leia Mais...»Projeto que visa blindar PMs de controle institucional avança no Congresso e pode enterrar décadas de luta pela reforma do modelo policial. É preciso barrá-lo: poder político e população não podem ficar ainda mais reféns das armas
Luiz Eduardo Soares reage à reunião de Bolsonaro com embaixadores e defende mobilização da sociedade contra tentativa de golpe
por Ivan Longo
O antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, em texto que viralizou nas redes sociais na segunda-feira (18), considera que a reunião de Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores estrangeiros configura um anúncio de golpe ao mundo. Na apresentação a representantes diplomáticos, o presidente repetiu teorias conspiratórias, já desmentidas, sobre fraude nas urnas, atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e fez declarações golpistas no sentido de ameaçar a realização das eleições deste ano. “O golpe foi anunciado, hoje, oficialmente, e para o mundo. A situação nunca foi tão grave.
Leia Mais...»Facebook, 18 dejulho de 2022
O golpe foi anunciado, hoje, oficialmente, e para o mundo. A situação nunca foi tão grave. Nos EUA, Trump anunciou, antecipadamente, que não aceitaria o resultado das eleições (se perdesse). Bolsonaro acaba de declarar que, se a legislação eleitoral em vigor for mantida, não haverá eleições.
Leia Mais...»Facebook, 17 de julho de 2022
A grande mídia lava as mãos
Luiz Eduardo Soares
Observem que curioso: quando duas crianças brigam na escola, obtém-se resultados opostos se o inspetor diz que “fulano agrediu beltrano” ou que “beltrano acusa fulano” de tê-lo agredido. No primeiro caso, trata-se de saber se a vítima está bem e o que fazer com o agressor para que a agressão jamais se repita. No segundo caso, levantam-se suspeitas tanto sobre o acusador quanto sobre o acusado e, não raro, quem paga o pato é o acusador, cuja imagem oscila entre delator e covarde. No primeiro caso, a tendência é que se puna o agressor. No segundo, a tendência é que se suplique ao acusador que cesse a confusão, e ambos são repreendidos. “Essas crianças, diz-se com enfado e resignação, sempre aprontando…”
Leia Mais...»Facebook, 12 de julho de 2022
Luiz Eduardo Soares
Tem a ver com ódio, sim, como todo mundo (de bom senso) tem dito. Estamos
todos chocados e tristes (mesmo aqueles adversários do Marcelo, em Foz do Iguaçu,
que não foram inteiramente devorados pelo fanatismo). Mas não se trata propriamente
de ódio, que é uma força vital como os outros afetos -o ódio não nos é estranho, nem
poderia sê-lo, e não há como exorcizá-lo. O ponto que a agulha da crítica deve espetar é
a autorização.
TERÇA, 14/06/2022: No episódio de hoje, recebemos o antropólogo, cientista político e escritor Luiz Eduardo Soares. Considerado um dos mais importantes especialistas em segurança pública do Brasil, o professor conversa com Lucas Rohan e Paula Bianchi sobre como o tema será debatido na campanha eleitoral deste ano, os retrocessos do governo Bolsonaro e as expectativas para o futuro.
Terça-feira – 31/05 – 19:30
Convidado: Luiz Eduardo Soares
Com Martiniano Cavalcante, Jefferson Moura e Henrique Acker
“A jogada de Bolsonaro é imprimir mais violência, multiplicar casos, trazer para a agenda essas questões, radicalizar as polarizações na sociedade em torno desse tipo de discurso. A jogada do bolsonarismo, do Claudio Castro aqui no Rio, da ultradireita, dos fascistas é: vamos multiplicar os casos, vamos jogá-los no caldeirão desse debate infindo. Bolsonaro não tem mais nada a propor senão violência e arma. Temos que ter muito cuidado. Não vamos nos silenciar, mas vamos denunciar a operação e apontar para a agenda popular, que é a pauta da miséria, da fome, do desalento, do desemprego, da destruição do nosso país”.
Leia Mais...»Entrevista a Flavia Tavares, postada na Newsletter do Canal Meio.
Edição de Sábado: Porões, polícias e política
Por Flávia Tavares
Quatro semanas atrás, a Edição de Sábado trazia o depoimento de Diego Aguiar, morador da favela de Jacarezinho, que havia testemunhado o assassinato, por um policial militar, de Jonatan Ribeiro de Almeida. Ele lamentava que a tragédia tivesse acontecido às vésperas do aniversário de um ano da operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, com 28 mortos, ali mesmo em sua comunidade. Pois a semana que passou tornou inescapável que o Meio voltasse ao tema. Na terça-feira, nova operação, dessa vez na Vila Cruzeiro, deixou 23 vítimas. No dia seguinte, as imagens de Genivaldo de Jesus dos Santos, 38 anos, contido no camburão onde seria asfixiado com gás lacrimogêneo, em Sergipe, redefiniram a noção de barbárie policial.
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